A sexta edição da Nova Escola de Sagres terá lugar na Fortaleza de Sagres nos dia 3, 4 e 5 de novembro de 2022. Os dias 3 e 4 terão um programa direcionado para as Escolas e o dia 5 será direcionado para as famílias e todos os que nos queiram visitar.
O Centro Ciência Viva de Lagos e a Direção Regional da Cultura do Algarve, dinamizam a sexta edição do projeto Nova Escola de Sagres na Fortaleza de Sagres nos dia 3, 4 e 5 de novembro de 2022. Os dias 3 e 4 terão um programa direcionado para as Escolas e o dia 5 será direcionado para as famílias e todos os que nos queiram visitar. Este evento decorre, em ambiente de Festival, e propõe aos participantes várias atividades, como a construção de uma Caravela Modular com 10 metros de comprimento, Oficinas de Programação e Robótica, Exploração de Coleções que revelam a biodiversidade de vários ambientes e ecossistemas, desvendar mapas e instrumentos de navegação, um Peddy Paper sobre Biologia, Geologia e História, bem como a representação de uma História Narrada.
O projeto Nova Escola de Sagres reunirá na Fortaleza de Sagres diversas áreas do saber científico e do saber prático, do passado ao atual, como justificação conceptual na dinamização de atividades relacionadas com as Artes de Navegar, a História e o Conhecimento. Nesta edição cujo tema é “Património sem fronteiras”, abordamos o conhecimento científico como bem comum e fator unificador da humanidade.
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O projeto Nova Escola de Sagres tem por objetivo reunir, na Fortaleza de Sagres, diversas áreas do saber científico e do saber prático, passado e atual, como justificação conceptual para o uso do termo Escola de Sagres. Pretende-se, assim, manter o carácter mitológico e histórico de usar a Fortaleza de Sagres como local de reunião de conhecedores e detentores do saber científico e tecnológico para o desenvolvimento de métodos inovadores de navegação, elaboração e produção de cartas de navegação e de construção de navios para a descoberta de novas terras e rotas comerciais.
Na quinta edição (2021) da Nova Escola de Sagres, ambicionamos olhar para o Património, Comunidade e Inclusão numa perspetiva de valorização do conhecimento empírico. Diariamente a fortaleza é palco de atuação de várias pessoas que usufruem dela quase sem se aperceberem da sua importância: pescadores, operadores de marítimo-turísticas, guias de turismo e uma diversa comunidade de praticantes de desportos aquáticos (mergulho, surf, wind-surf). Nesta edição, pretende-se envolver todas estas comunidades e integrá-las numa perspetiva de co-construção e partilha de saberes. É na partilha das diversas perspetivas do conhecimento empírico, na forma como diferentes sentem a mesma realidade, que alcançamos e construímos pontes e formas de diálogo, mais ricas, mais diversas, com o objetivo de uma inclusão desejável.
Alcançámos assim a partilha do conhecimento empírico das comunidades que usufruem da fortaleza. Mais ainda, também a comunidade científica contribuiu, pois, o conhecimento científico pode identificar o ponto comum das relações que existem de todos em torno da fortaleza.
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Atividades:
Construir uma Caravela: atividade para ser levada a cabo ao longo do dia e repetida ao longo do evento. Pretende-se envolver os participantes na construção de uma réplica modular de uma caravela, à escala de 1:3 (10 metros de comprimento). Os participantes exploram as plantas de execução de uma caravela e contribuem ativamente para a construção da mesma. Nesta atividade, iremos convidar o participante a desempenhar diferentes papéis no que representa a construção de uma embarcação levando a pensar sobre o que é a vida a bordo de um navio e qual a importância da manutenção de uma frota de pesca e como se faz a manutenção da mesma.
Mapas: cartas e mapas serão explorados e experimentados pelos visitantes sendo estes esclarecidos sobre o funcionamento e significado de cada um, com referência às correntes e ventos que dominam no promontório da Fortaleza, identificar rotas de migrações das diversas espécies que circulam na costa portuguesa.
Instrumentos de navegação: os instrumentos de navegação desenvolvidos e aprimorados e incorporados nas embarcações ao longo dos séculos xv e xvi foram de extrema importância para impulsionar e consolidar os descobrimentos. instrumentos como o quadrante, o sextante, a balestilha, a bússola e o astrolábio, serão explorados e experimentados pelos visitantes sendo esclarecidos sobre o funcionamento e significado de cada um, e será feito o paralelismo com os instrumentos que, hoje em dia, são usados a bordo das embarcação que passam diariamente ao largo da Fortaleza.
Medir o tempo: O sol foi fundamental para as primeiras formas de medir a passagem do tempo. nesta oficina construiremos, ao longo do dia, um relógio de sol utilizando-o para explicar como a posição da Terra em relação ao Sol nos pode dar tanta informação. Será também abordada a forma como é usada pelas comunidades envolvidas neste projeto.
As coleções: Nesta atividade, expomos aos visitantes várias coleções que vão desde areias recolhidas à volta das praias da fortaleza, até às espécies que vivem no oceano que circunda o monumento, Enquadradas na narrativa do imaginário que algumas espécies representam. Estará também representada uma coleção de organismos microscópicos, que por recurso à tecnologia da digitalização e impressão 3d, podemos manipular e ter a perceção de como é um dinoflagelado ou um cocolitoforídeos, que podem ser responsáveis por marés vermelhas ou pelas águas fluorescentes.
Robótica e programação: Através destas ferramentas lúdicas, iremos desenvolver oficinas que permitem explorar formas de viajar ao largo do promontório de Sagres e de como as correntes e os ventos têm um papel fundamental na navegação nestas passagens.
Histórias contadas: o património oral também é parte essencial da nossa cultura e da nossa história. Histórias contadas e narradas são uma das formas mais eficientes de preservação do conhecimento e da nossa Experiência. Dirigido às famílias com crianças, convidamos os participantes a assistir a um conto sobre as comunidades que vivem diretamente da pesca e do mar. No fim iremos explorar objetos que nos remetem para as rotinas dessas comunidades.
Para mais informações e inscrições entre em contacto connosco - info@lagos.cienciaviva.pt | 282 770 000 | 969 685 985
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Na quarta edição celebramos os Direitos Humanos, Igualdade e Não-Discriminação numa perspetiva de aprender com a história do passado, re-descobrir o conceito de igualdade, e encarar o futuro da Não Discriminação com o respeito permanente pelos Direitos Humanos, lado a lado com o conhecimento. O visitante terá a oportunidade de explorar um conjunto de atividades que apresentam como fio condutor, uma narrativa dos acontecimentos históricos referente ao tempo da escravatura desde a época dos descobrimentos, até aos dias de hoje, onde a cor da pele e questões culturais são ainda um fator de discriminação. Em cada atividade, serão abordadas noções que remetem para passagens e momentos da história em que a escravatura era uma realidade aceite socialmente.
Na terceira edição (2019) a implementação da Nova Escola de Sagres, ambiciona olhar para a viagem de Fernão Magalhães numa perspetiva de descobrir novos rumos, de enfrentar o desconhecido e descobrir novos caminhos para o conhecimento. A proposta inclui assim a exploração e dinamização de um conjunto de atividades práticas de cariz científico e tecnológico como fio condutor de uma narrativa da história da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães. Em cada atividade serão abordados conceitos que remetem para passagens e momentos da viagem, explorando o património histórico e relacionando-os com os conhecimentos da atualidade com recurso às novas tecnologias.
A segunda edição (2018) da Nova Escola de Sagres pretende olhar para o futuro e potenciar na fortaleza de sagres o uso das tecnologias mais recentes para preservar a história e o passado. O futuro faz-se com a nossa história, quer do passado, quer do presente. esta proposta inclui assim a exploração e dinamização de um conjunto de atividades práticas de cariz científico e tecnológico que sejam um fio condutor de uma narrativa da história do passado e do presente projetada num futuro cada vez mais próximo. Em cada atividade serão abordados conceitos que remetem para o património histórico, relacionando-os com os conhecimentos da atualidade com recurso às novas tecnologias para o preservar.
A implementação do projeto (2017) Nova Escola de Sagres ambiciona reunir na Fortaleza de Sagres diversas áreas do saber científico e do saber prático, passado e atual, como justificação conceptual na dinamização de atividades relacionadas com as artes de navegar, a História e o conhecimento que resultaram do primeiro grande evento de globalização – os Descobrimentos. Pretende-se que em cada atividade sejam abordados conceitos que remetam para um contexto histórico, mas relacionando-os com os conhecimentos da atualidade e com os novos saberes e tecnologias e produtos, recorrendo a ferramentas atuais e de elevada tecnologia.
Em cada edição são desenvolvidas e dinamizadas diversas atividades práticas a serem exploradas pelos visitantes. Pretende-se que o participante tenha a oportunidade de experimentar, sentir e refletir o conjunto das atividades propostas pensadas e alinhadas com o tema de cada ano. Cada atividade abordará conceitos de um contexto histórico passado mas sempre relacionando-os com os conhecimentos presentes, recorrendo a ferramentas e à tecnologia atuais.
A existência da Escola de Sagres constitui um dos mitos da História de Portugal, associado a um local de reunião de conhecedores da arte de marear e detentores do saber científico e tecnológico.


























